Como ajudar: Os 10 Mandamentos para controlar o Stress
Tópico:A meditação como apoio
1. É difícil definir stress com exatidão porque os fatores de stress são diferentes para cada um de nós. Uma viagem na montanha russa pode ser uma experiência terrífica para uns e uma viagem hilariante e a repetir para outros.
2. O stress é inevitável enquanto vivemos. A algumas fontes de stress não podemos escapar, enquanto que outras podemos evitar ou manejar. O que é grave é que a maioria de nós não distingue entre uma situação e outra. Faça uma lista daquilo que considera gerador de stress na sua vida e tende dividi-las nestas três categorias. Concentre os esforços naquilo que pode ser resolúvel. Não perca tempo a tentar mudar o impossível.
3. O stress afeta-nos de modos diferentes. Verifique na lista os sintomas que se lhe aplicam. Para cada tipo há técnicas especiais de intervenção que irão reduzir os sintomas psicológicos ou físicos que são conseqüência do stress. A meditação, a relaxação muscular e os exercícios aeróbicos, jogging, yoga, marcha, etc. poderão ser excelentes opções. Contudo, como cada pessoa é um caso, nem todas as técnicas são úteis ou adequadas para todos. Consulte o seu médico.
4. Uma das coisas mais importantes que deverá entender é que nem sempre as fontes de stress externas são as piores. O mais importante é o modo como se apercebe e sente os acontecimentos da vida.
5. Tenha sempre presente que há sempre algo que pode controlar. Ninguém o consegue fazer sentir um farrapo sem o seu consentimento.
6. Se acha que foi tratado injustamente, ou tem um sério desafio pela frente, aprenda a agir assertivamente e com responsabilidade. Se considera que a primeira ação não teve os resultados pretendidos persista na sua atitude assertiva, repetindo periodicamente a sua posição e as suas propostas, mesmo que comece a parecer-se com um disco riscado.
7. É vital saber dizer NÃO quando confrontado com um pedido que avalia como exagerado, fora do razoável ou sem o tempo necessário para o satisfazer. Não é possível satisfazer toda a gente. Ninguém o respeitará se não souber respeitar-se.
8. Aprenda a gerir o seu tempo de modo a entremear sempre trabalho, família, lazer e descanso.
9. Estabeleça sempre objetivos apropriados que lhe permitam utilizar os seus talentos e que estejam dentro das suas capacidades. As aspirações irrealistas só servem para que ande cronicamente frustrado. Valorize pequenas vitórias.
10. É claro que sem amigos não se vai longe. Um forte apoio social é um importante escudo para as conseqüências negativas do stress. Se a família, amigos ou trabalho não o preenchem, envolva-se noutras atividades onde faça conhecimentos, cultive-os. Pode arranjar “hobbies” com pessoas com interesses similares. Esforce-se por fazer algo que goste e que também beneficie os outros. Saia da concha!
O stress faz parte da vida, mas a sensação de descontrole é sempre prejudicial. Se algo o incomoda seriamente e pensa que não consegue controlá-lo, aprenda a evitá-lo ou simplesmente aceite-o.
Quem está informado e pára de pensar pode ver as coisas de outra maneira. Se descobrir que há algo que pode fazer – e quase sempre há – faça-o em vez de se queixar, preocupar ou sofrer desnecessariamente.
Dra. Maria Antónia FrasquilhoA responsabilidade editorial e científica desta informação é da Fundação Portuguesa de Cardiologia